A cobertura jornalística da Feira do Livro deste ano contempla matérias faladas, possibilitando que deficientes audiovisuais ouçam os textos sem a necessidade da leitura mecânica dos programas específicos.
Acompanhe abaixo o que está acontecendo na Feira do Livro através do áudio disponível no Podomatic.
Jingle oficial da Vigésima Sexta Feira do Livro
Show da Fanny Ferreira
As atrações da Feira
Projeto Pequenos Escritores lança livro durante a Feira
Primeira edição do projeto "Vale Livro"
Apresentação dos bailarinos internacionais de Chamamé
Taíse conta a história dos Três Porquinhos em Libras
Bate-papo com Juremir Machado
Abertura da 26a Feira do Livro
Ramão Aguilar expõe acervo pessoal de obras de conterrâneos
Rádio Chulé divertindo o público
Apresentação teatral "A Dona Joaninha"
Oficina Reforma Ortográfica
Colégio Sagrado Coração de Jesus oferece oficina de dança
Por favor, reporte nos comentários possíveis problemas nos áudios.
O professor doutor Marcelo Rocha autografou seu livro de crônicas“Não ouça tão depressa toda essa dissonância”, onde fala sobre o cotidiano, atitudes simples e discussões midiáticas atuais.
Marcelo ressalta o caráter pessoal da Feira do Livro de São Borja, onde fica rodeado de seus colegas e alunos, num clima de “encontro de amigos”. O autor já havia lançado seu livro na Feira do Livro de Porto Alegre, mas ainda assim ressalta o momento de alegria que é lançar o livro em uma Feira que acontece na Praça, espaço de circulação pública e convívio.
Na noite desta sexta-feira, o músico e cantor Thedy Corrêa lotou o Teatro da Feira, onde cantou algumas músicas e conversou com a platéia sobre literatura e música. Cantando inicialmente “Julho de 83”, Thedy prendeu a atenção o público com histórias das canções de sucesso do grupo Nenhum.
Interagindo de forma animada com o público, Thedy revelou ser o protagonista da letra de “Julho de 83”, contando ainda outras histórias de amores e desamores. Toda a conversa girou em torno da importância da leitura, tanto que , de forma zombeteira, Thedy brincou que o público pensaria “se até um músico (um vagabundo) precisa de livros, eu não preciso?”. O escritor ainda fez brincadeiras com o atual sucesso de Luan Santana e os sertanejos universitários.
Finalizando ao som de mais três canções do grupo Nenhum de Nós, “Você vai lembrar de mim”, “Amanhã ou depois” e “Paz e amor”, Thedy avisou que estará autografando e batendo papo com os leitores amanhã a tarde na Feira do Livro.
No início da noite de hoje, uma performance cênica foi improvisada no meio da Feira do Livro, o público presente foi convidado a participar e interagir a todo o momento com os atores. Essa foi a primeira apresentação oficial do grupo da Oficina de Teatro do DAC.
No fim da tarde, no Teatro da Feira, a cantora Fanny Ferreira divertiu o público com um show à voz e violão. Ela cantou sucessos pop, rock e MPB, indo de Kid Abelha à Cássia Eller.
ACESSIBILIDADE: Áudio da matéria por Beatriz Wardzinski
Além de livros, na Feira do Livro também se adquirem guloseimas
Nesta edição da Feira do Livro de São Borja, existem duas atrações inéditas para os visitantes: o Café da Feira, localizado ao lado do teatro da feira e o estande da Agricultura Familiar, no centro da praça XV de novembro.
No Café, o visitante pode saborear bolos, doces e salgados fresquinhos. Já no estande da agricultura familiar o destaque são os produtos orgânicos e naturais produzidos por pequenos agricultores, como pão de mel, bolos, bolachas e outros.
Segundo a responsável pelo estande da agricultura familiar, Fátima Escobar, os pequenos produtores foram convidados pela EMATER (Empreendimentos, Assistência Técnica e Extensão Rural), entretanto, os produtores rurais trabalham de forma independente no Mercado Público da cidade nas manhãs de quartas-feiras e sábados. De acordo com Fátima, o retorno está sendo positivo, mas a localização do estande poderia ser melhor, pois está afastado dos demais.
O Café da Feira participa pela primeira vez do evento
O Café da Feira está funcionando das 9h da manhã até às 23h30min. A ideia da implantação foi de Zilma Acosta, responsável pela produtora de eventos Sonho de Festa. Ariane Nogueira, funcionária do Café, acredita que o local é favorável e o acesso é facilitado por estar ao lado do teatro da feira e as apresentações incentivam a vinda ao evento, e consequentemente, a visita aos estandes.
Outra atração é o comércio de artesanatos, também localizado ao lado do teatro da feira. A exposição de artesanatos já participou de outras edições do evento. Conforme Elcida Matteus, conhecida como Cida, ano passado a localização da Feira na Rua Presidente Vargas era melhor, pois havia maior público. Os artesãos ocupam o espaço cedido pelas lojas MB e avaliam que no período em que ocorre a Feira o poder aquisitivo dos visitantes é menor, já que anteriormente tiveram outros eventos importantes, como a Fenaoeste e a Semana Farroupilha.
A doceira que expõe suas guloseimas junto ao artesanato, Nilva de Oliveira, declara que a comercialização está razoável, visto que a alimentação tem maior venda se comparada ao artesanato, pois no inverno as peças de artesanato são mais procuradas.
Artesanatos são expostos ao lado dos quitutes
ACESSIBILIDADE: Áudio da matéria por Beatriz Wardzinski.
Ricardo Rodrigues, o Brasil, é o oficineiro no stand de desenhos. As crianças podem fazer desenhos e pinturas, além de fazer "tatuagens" com caneta especial, na pele.
Alunos premiados receberam o Vale Livro nesta segunda-feira (24/10) na Câmara de Vereadores
O Vale Livro é um subsídio para alunos da rede municipal de ensino para aquisição de obras literárias durante a 26ª Feira do Livro de São Borja. O custo do vale é de R$ 10,00 e beneficia alunos participantes do prêmio Leitura na Escola. O projeto foi instituído em Lei Municipal número 4.424, de 29 de julho de 2011 e foi aprovado, dia 27 de julho, em reunião extraordinária na Câmara de Vereadores.
O Prêmio Leitura na Escola, que atinge cerca de 800 estudantes, é a base para o Vale Livro e uma oportunidade para que os alunos de toda rede de ensino – municipal, estadual e particular – possam ter acesso garantido à diversas obras literárias em suas bibliotecas.
Taiane de Ávila Santos esteve presente na Feira do Livro
ontem (27/10) para adquirir o livro com o Vale
De acordo com vereador Valério Cassafuz, autor da ideia, o Vale Livro surgiu como um incentivo às crianças que não têm condições de comprar livros. “Acredito que o Vale Livro possa cada vez mais incentivar as crianças que possam vir a Feira do livro não só com a professora para visitar, para caminhar e muitas vezes ver e não poder adquirir”, afirma. Na última segunda-feira, dia 24 de outubro, ocorreu na Câmara Municipal de Vereadores a entrega do vale aos participantes do Leitura na Escola.
A supervisora do departamento pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, Elaine Flores, destaca a expectativa pelo retorno da iniciativa. “Esse ano nós tivemos trezentos e vinte e nove participantes. Com a divulgação do Vale Livro no ano que vem nós teremos muito mais. Os alunos, os professores, bibliotecários estão muito felizes, porque é um incentivo para o aluno que lê”, diz.
Elton Fraga foi um dos ganhadores do Vale Livro
A Escola Municipal Neith Aragon Motta participa do Projeto Leitura na Escola desde a primeira edição, ao todo são sete. De acordo com a supervisora da instituição, Juliane Peroti Vargas da Silva, a implantação do Vale livro é muito importante. “Para os alunos do ensino da rede municipal que não têm muito acesso, condições pra comprar um livro vai ser bem importante (...) os alunos vão ficar mais motivados, vão ter acesso maior aos livros”.Ela também aponta que as bibliotecárias também vão às salas, conversam com os alunos e emprestam livros para os alunos participarem, o que também incentiva os professores a motivar ainda mais alunos para participarem do projeto.
Henrique Kunzler, estudante da quarta série da instituição, é um dos alunos ganhadores do Vale Livro. Para ele, a leitura é fundamental para sua formação e o incentivo dos professores é muito importante. “A gente lê bastante, a professora leva um monte de livro pra sala de aula, eu li um bem grande, trezentas e poucas páginas”, afirma, orgulhoso.
por Mirela Ferreira, Nathalya de Oliveira e Thalita Chagas
O projeto “Pequenos Escritores” é uma atividade da Biblioteca Pública Municipal Getúlio Vargas, onde as crianças, além de terem acesso a obras diversas recebem o incentivo para escrever textos.
A seleção de documentos do ano de 2011 deu origem a um livro com os textos de alunos de várias escolas da rede de ensino de São Borja. No dia 28 de outubro, no Teatro da Feira os pequenos autores participaram de uma Sessão de Autógrafos e do lançamento do livro.
Aricia Costa de Oliveira, Educadora Social do Centro de Formação Tereza Verzeri (CFTV) diz que a atividade traduz nas crianças o sentimento de protagonistas da história que elas mesmas escreveram. “Os alunos do CFTV escreveram sobre o dia a dia da escola.
Aricia destaca ainda que o projeto é um incentivo a leitura e a criação.” A oportunidade da sessão de autógrafos foi ressaltada também por ela, por ser única para crianças desta idade e uma forma de valorizar o trabalho realizado por eles.
Eva Beatriz de Brum Carvalho, professora do quarto ano da Escola Fernando Ferrari diz que vários alunos participaram do projeto, e uma delas, a aluna Raiane Mirela Antunes foi selecionada com o texto “O Casamento Romântico”.
Para a constituição destes textos os alunos receberam o auxilio da bibliotecária da escola.
Lorraine Colpo Jardim, aluna do sexto ano B do CFTV escreveu o texto “Somos Irmãos” contou que adorou participar do projeto e com o texto dela quis demonstras a união da escola, ajuda dada pelos colegas quando outro precisa.
Denilson Martins da Rosa, também aluno do CFTV, da quinta série, escreveu o texto “Neste Querido”, onde demonstra seu agradecimento aos pais por toda ajuda e apoio ao estudo.
A sessão de autógrafos esteve bastante disputada e visível o orgulho e a felicidade dos pequenos alunos escritores ao terem seus livros em mãos sendo assinados e entregues aos presentes.
O Casal Internacional de Chamamé, Vania Tomé Benevenuto e Luís Carlos Gonçalves, a Vania e o Caio, se apresentaram na Feira durante esta manhã. O título da dupla foi conquistado na etapa classificatória do 46º Festival Del Folclore Correntino, que aconteceu em novembro do ano passado em Santo Tomé.
No 21º Festival Internacional do Chamamé de Corrientes e 7º Festival de Chamamé do Mercosul eles trouxeram ainda o título de Melhor Subsede Internacional de Chamamé para Santo Tomé AR e São Borja RS.
Prestigiando a apresentação estavam os executivos das Associações Comerciais e Organizações de Desenvolvimento do Uruguai e Argentina. Eles participam do 11º Encontro Internacional de Centros Comerciais do Rio Uruguai, que acontece hoje (sexta-feira, 28) até as 17 horas na Sede da Associação Comercial, Industrial, de Prestação de Serviços e Agropecuária de São Borja (ACISB).
Atualmente Vania e Caio são bailarinos internacionais do Balé Cruz de Papel Curuzucuatia.
Você certamente já deve ter ouvido a história dos Três Porquinhos, mas e ela contada na Língua Brasileira de Sinais? Foi o que fez Taíse Santiago Robalo, 10 anos. Ela é aluna da Escola Aparício Mariense e participa no turno inverso do Centro de Atendimento Múltiplo (CAM).
Taíse é deficiente auditiva e entrou no CAM com pouco mais de um ano. “Ela tem algumas dificuldades, mas não tem nenhum problema com a comunicação. Onde a Taíse está se faz entender muito bem”, relata Neiva Elisa Robalo Santiago, a mãe, que animada com a apresentação nos contou que na escola todos os colegas e professores se comunicam em Libras. Taíse cursa o quarto ano do ensino fundamental em uma escola regular, sem nenhuma dificuldade de aprendizado ou socialização.
