"Não ouça tão depressa toda essa dissonância"

Professor doutor Marcelo Rocha lança livro de crônicas

Vale Livro em sua primeira edição na 26ª Feira do Livro

Projeto de Lei oferece cupom de desconto de R$ 10 para alunos ganhadores do Prêmio Leitura na Escola

Pequenos Escritores

Projeto "Pequenos Escritores" lança livro durante a Feira.

Programação alterada no último dia de Feira

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Feira 2010 - Teatro "Uma lição de vida" do Tereza Verzeri


 Rafael Junckes

Os alunos do Centro de Formação Tereza Verzeri apresentaram na tarde de ontem, na 25ª Feira do Livro, o teatro Uma lição de vida, que abordou temas presentes no cotidiano, como drogas e desestrutura familiar.
Participantes da oficina de apoio pedagógico coordenado pela professora Elci Martins, os jovens reapresentaram o teatro produzido para a formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). Desenvolvido durante as aulas do ensino regular, o curso aborda temas de interesse social, influenciando os jovens a seguir em um caminho correto ao longo da adolescência e vida adulta.
Idealizado pela aluna Jenifer Gosmão, 15 anos, o roteiro logo conquistou a todos, que construíram a peça exemplificando as vivências do dia-a-dia de São Borja. O teatro teve grande público presente, incluindo crianças das escolas da cidade.


 Jovens da oficina de teatro coordenada pela professora Elci Martins

Feira 2010 - Hora do Conto na Feira do Livro


Rafael Junckes

Durante os três dias da Feira do Livro, um grupo de alunos, com idades entre 14 e 17 anos, da primeira e segunda série do Curso Normal do Colégio Estadual de São Borja (CESB), realizam a Hora do Conto inspirados em livros de autores como Monteiro Lobato, Ziraldo, Ruth Rocha, Ana Maria Machado, entre outros.
Composta por histórias da literatura infantil, a Hora do Conto é uma atividade prática desenvolvida na disciplina de mesmo nome coordenada pela professora Jucelma Neves Schneid, que está a mais de 10 anos desenvolvendo a atividade.
“No começo sempre ficamos nervosos” afirma Josiane Ferreira da Silva, 15 anos, Anderson Dorneles Carbunk, 16 anos, complementa afirmando que “depois é gratificante ver no olhar das crianças a alegria e encantamento”, os dois são acadêmicos do curso e contribuem interpretando histórias adaptadas dos livros de literatura.

 Alunas do Curso Normal interpretando contos durante a 25a Feira do Livro

Feira 2010 - Entrevista com a autora: Cristina Kologeski Fraga

Autora do Livro "O Acidente em Serviço Militar".     Foto: Marina Almeida
Lançado na 25º Feira do Livro de São Borja o livro "O Acidente em Serviço Militar".
O livro relata algumas experiências da autora, professora e doutora, com a ausência dos direitos e os acidentes que sofrem os integrantes da Policia Militar do Rio Grande do Sul, tema abordado em seu doutorado.
A ideia do livro surgiu presenciando a necessidade de maior visibilidade, e o interesse de mostrar a outra face do trabalho, como a autora mesmo citou "invisível, as marcas das feridas". Dentre as várias dificuldades da profissão é citado também a não efetivação das leis, o o precário acesso a serviços de saúde, a extenção de acidentes no próprio seio familiar. Deixando os policiais sem perspectivas e com suas carreiras estagnadas.


Postagem: Ludmila Constant, Nathalya de Oliveira e Marina Almeida

Feira 2010 - Novos escritores recebem seus livros!

Alunos Autografando os livros. Foto: Nathalya
O 2º, 3º e 4º  ano do colégio Sagrado Coração de Jesus mantêm o projeto "Oficina do Texto" em parceria com grandes autores.
O projeto que incentiva os as crianças foi inscrito no portal pela professora que os coordena, só então receberam a liberação para poder começar o processo de criação.
No horário escolar, prezam pela hora da informática, onde escrevem seus livros interagindo com o autor. Ziraldo fez as ilustrações, a primeira etapa foi a escolha do livro, tendo como tema a copa do mundo. A segunda etapa ocorreu com a definição do período da escrita.

Feira 2010 - Entrevista com Cezar Brites

 O editor de livros são borjense, Cezar Brites, 39, será uma das atrações para o terceiro dia de feira com duas palestras: Como nasce um livro” e “Como publicar um livro”.
FI – Como vai ser a palestra “Como nasce um livro”?
CB – Na palestra eu vou contar uma história. A história do livro, mostrarei para as crianças através de vídeos e imagens todo o processo histórico da escrita, desde os pergaminhos até o livro que nós conhecemos nos dias de hoje.
FI – Para a outra palestra “Como publicar um livro” o que tem preparado?
CB – Muita gente escreve poesias e livros e não sabe como fazer com que isso se tornar um livro, não sabe como funciona o processo de publicação. A idéia dessa palestra é explicar como funciona a produção de um livro nos dias de hoje, porque hoje você tem a possibilidade de fazer um livro em casa e tirar todas essas dúvidas sobre publicação de livro.
FI-  O que você acha dessa nova tecnologia os E-Books?
CB- Eu acho muito legal essa nova tecnologia, sou um aficionado por livros, gosto de abrir e sentir o papel. Mas ao mesmo tempo sei que não é prático, se eu fosse carregar todos os livros que eu gosto não teria como carregar. Eu comparo assim, nós temos que caminhar e caminhamos, mas em alguns momentos temos a necessidade de correr, mas nem sempre é prático correr. Nem sempre vai ser prático o E-Book assim como nem sempre vai ser prático o livro, tudo vai depender da necessidade e do momento.
FI-  Você trabalha a quanto tempo editando livros?
CB- Desde 1995, já faz quinze anos. A minha área de trabalho é a medicina, mas já editei livros na área do direito, filosofia e empresarial.
FI- Como vê o mercado de livros daqui pra frente?
CB- As pessoas gostam de livros, querem comprar, mas o que acontece é que é muito caro. O que acaba por tornar caro o livro é todo o processo, porque o escritor tem que ganhar, o editor, a editora e a livraria consequentemente também. Uma coisa que está tornando o livro mais barato é a venda feita direta pela editora que acaba aumentando a demanda de livros, outra coisa interessante que está surgindo de uns cinco anos pra cá é a impressão por demanda que evita o desperdício e a estocagem. O mercado está mudando com a impressão digital que dimuni os custos. A internet veio pra revolucionar e facilitar o acesso ao livro.
FI-  Você acha que o livro de papel vai acabar agora com a invenção do livro digital?
CB- Eu acho que vai ser que nem o vinil. Acabou o vinil? Não, ainda tem gente que gosta e coleciona. O livro digital está ai, porém nunca se escreveu e imprimiu tanto livro como se imprime agora. A gente está no início do processo, vai demorar muitos anos para o livro acabar.
FI- Como nasceu essa vontade de editar livros?
CB- Eu sempre gostei de livros desde pequeno, até os presentes que eu mais ganhava do pai eram livros.
FI- Como funciona aqui na editora, as pessoas te mandam material?
CB- Sim, por dia recebemos um ou dois livros por e-mail de pessoas de todo o Brasil. O que mais tem são livros de contos, romance e poesias. É incrível, todo mundo escreve poesia. Mas a maioria desse material não me interessa por não ser da área que eu trabalho. Eu trabalho com medicina.
FI- Qual o tempo do processo de produção do livro?
CB- Seis meses mais ou menos.
FI- Como é a relação entre o editor e o escritor?
CB- A gente tem algumas dificuldades, por exemplo, tem muitos autores que confiam plenamente no editor ai o trabalho fica bom, porém tem aqueles que não confiam, não querem mudar nada no texto. O papel do editor é mediar entre o autor e o leitor, fazer com que o escritor seja entendido pelo leitor.
FI- Qual a sua expectativa em relação à palestra?
CB- Espero despertar no público presente  o interesse pela escrita.

Maria Izabel Scalco lançará livro em homenagem a Rillo


 Foto: Caroline Rossasi
Maria Izabel Scalco estará dia 1º às 20h para a sessão de autógrafos




Pesquisadora e professora da Urcamp – Universidade da Região da Campanha, Maria Izabel Scalco, lançará às 20h de sexta-feira o livro “Era uma vez um poeta – fragmento da vida e da obra de Apparício Silva Rillo”, com sessão de autógrafos.
“Era uma vez um poeta” é um poema escrito por Rodrigo Bauer, no qual Apparício Silva Rillo é homenageado. Foi, também, musicado por José Bicca e Pedro Julião, se transformando na música "O mate de quem se vai" que, em 1997, esteve nos palcos da Ronda de São Pedro, festival nativista realizado em São Borja.
A autora teve a ideia de escolher Rillo como foco central de sua obra por considerá-lo um poeta universal. “Acho que São Borja deve muito a ele, animador cultural por excelência, escritor, homem de comunidade, dramaturgo, teatrólogo, com um grande talento e genialidade”, diz.
O projeto de seu livro começou apenas como um ensaio. A intenção, a princípio, era trabalhar nele dois anos. Maria Izabel recorda que o trabalho ficou parado por dois meses até sentir a inspiração necessária para escrever.  “O escritor não se governa. Nós não percebemos, mas a obra governa quem escreve”, recorda as palavras de seu ex-professor de Filosofia da Unijuí, Mario Osório, que ao refletir sobre a frase, encontrou motivação para seguir escrevendo sua obra. “Às vezes, no começo, dava uns nós, ia desatando toda aquela trama e fluíam as ideias. Meu projeto era pra viver um ensaio, contudo, escrevi tanto e graças às pesquisas, leituras e à própria fundamentação embasada nos escritos de Rillo, que ele se tornou, de fato, um livro”, conta.
Em 2004, ano do 50º aniversário de morte do ex-presidente Vargas, publicou também “Um estudo sobre a memória de Getúlio Vargas na educação dos são-borjenses”. A ideia inicial era fazer uma pesquisa, focando como a memória de Vargas era trabalhada nas escolas. O tema foi abordado em seu trabalho de mestrado e acabou cativando os doutores presentes na banca, fazendo com que Maria Izabel readaptasse a pesquisa e lançasse o livro. A publicação vendeu todos os seus 800 exemplares.
Como a obra em homenagem a Rillo trabalha com memórias, assunto que Maria Izabel gosta e afirma discorrer com mais facilidade, tem um caráter bastante didático. Virá acompanhado de um CD, contendo as trilhas citadas ao longo do livro. 


Reportagem: Andressa Dantas, Caroline Rossasi e Thalita Chagas
Publicado por: João Ricardo Ribeiro

2ª apresentação de Paulo Bocca na Feira

Gargalhadas, gritos, mãos para cima e rostos atentos são os gestos que marcam a segunda apresentação de Paulo Bocca na Feira. A simpatia do escritor ao contar “Caça ao tesouro perdido” cativa cada criança presente na platéia e a retribuição vem com sorrisos e muita empolgação. Bocca trabalha como ator e diretor de teatro há 20 anos, tendo no currículo peças como "Entrevista com Espíritos", "Desencontros", Branca das Neves" e "Circo Eletrônico".

Crianças atentas à história "Caça ao tesouro perdido"


Reportagem e foto: Beatriz Wardzinski

Kalunga, "escritor-show" presente no evento


O simpático escritor Kalunga chegou em São Borja com muito bom humor e, correspondendo todas as nossas expectativas, o "escritor-show" como é conhecido, recebe a equipe Felivro informa. As longas oito horas viajadas de Passo Fundo a São Borja não afetaram a personalidade espirituosa de Kalunga.
Como todo bom contador de historias, o escritor relata várias curiosidades de jornalistas e artistas que conheceu ao longo de sua carreira. Tranquilo e simples, o escritor diz que aprende sempre e que é preciso sonhar - mas sonhar alto e sempre correr atrás desse sonho - reitera Kalunga.



Reportagem e Fotografia: Débora Carvalho
Redação: Marina Almeida, Rafael Junckes
Revisão: Patricia Bitencourt

Desenhar é arte


A Oficina de desenhos é a grande atração da criançada. Atividade diária oferecida por Ricardo Brasil, de São Borja. O desenhista oferece suas obras à que sejam coloridas pelos pequenos visitantes do estande. Lápis de cor são fornecidos pelo DAC (Departamento de Assuntos Culturais).

Ricardo Brasil mostra seus desenhos à criançada   Foto: Marina Almeida
Reportagem e Fotografia: Marina Almeida e Nathalya de Oliveira
Redação: Patricia Bitencourt

Contação de histórias



Ocorreu hoje pela manhã, durante a Feira, a contação de histórias com o escritor Paulo Bocca. Os livros "A caça ao tesouro" e "O Sítio maluco e os amigos de Elvira" animaram bastante as crianças que vieram prestigiar.
  Na hora do conto. Foto: Marina Almeida


Seu trabalho é realizado por meio de colagem de historias. Paulo nos diz que gosta muito de viajar, visita vários sítios que, para ele, são fontes de inspiração.
“Por onde tu passas, conheces uma historia, levando as novidades de um lugar a outro” afirma Paulo Bocca.


 Paulo Bocca depois de apresentação Foto: Marina Almeida


Publicado por: Marina Almeida, Nathalya de Oliveira, Patricia Bitencourt e Rafael Junckes.

Feira do Livro ligada nas questões ambientais

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abesa - RS), presente na Feira do Livro, promove de 25 de setembro à 2 de outubro a 17ª Semana Interamericana, 10ª Semana estadual e 1ª Semana municipal da água. O tema é "Água: incolor, inodora, insípita e indispensável". A promoção é uma parceira com órgãos estaduais e municipais, e tem o apoio de instituições não-governamentais e privadas. O objetivo da Semana da água é dar ênfase à importância de dispormos de água potável para garantir a saúde e, consequentemente, a sobrevivência das gerações futuras, divulgando as informações sobre o sistema de recursos hidrológicos do Estado.
Todos os anos um município é convidado, e essa é a vez de São Borja. As Secretarias Municipal e Estadual de Educação, Crea e demais apoiadores estão divulgando tarefas como a reutilização e o uso racional da água; fatores indispensáveis para evitar sua escassez.
Abaixo, segue a entrevista com Albertino Pedebos, responsável pelo projeto da Semana da Água: 




E o blog traz um segundo vídeo, mostrando como é o projeto de Albertino Pedebos, de reaproveitamento da água da chuva:



Redação: Patricia Bitencourt
Reportagem: Nathalya de Oliveira e Marina Almeida

Peça teatral Um homem muito velho, com asas enormes

Texto de GABRIEL GARCIA MARQUESGrupo teatral eu teatro, tu teatras de Uruguaiana, que marcou presença na 25°feira do Livro de São Borja. Este trabalho tem no elenco Paulo Melo, Gislaine Cogo e Thomas Santos. A direção é do bacharel em Artes Cênicas, Dionatan Rosa, de Porto Alegre-RS.

SINOPSE:
A noticia do anjo cativo que caiu na terra durante uma noite de tempestade divulgou-se com tanta rapidez que, ao cabo de poucas horas, havia no pátio um alvoroço de mercado, e tiveram que chamar a tropa com baionetas para dispersar o tumulto, que já estava a ponto de derrubar a casa. Elisenda, a "dona" da casa com a coluna torcida de tanto varrer o lixo de feira, teve então a boa idéia de cercar o pátio e cobrar cinquenta centavos pela entrada para ver o anjo. Vieram curiosos até de Martinica. Veio uma feira ambulante, com um acrobata voador, que passou zumbindo várias vezes por cima da multidão, e ninguém lhe fez caso, porque suas asas não eram de anjo, mas de morcego sideral. Vieram em busca de saúde os enfermos mais desgraçados do Caribe".
Garcia Márques é o mais conhecido autor de Realismo Fantástico, tendência que predominou na literatura dos anos 60/70, influenciando o cinema e as telenovelas da Globo, como Saramandaia.



Grande público para prestigiar o evento.


 Publicado por: Julianne Lopez, Ludimila Constant,  Marina Almeida e Nathalya de Oliveira.

Entrevista

Entrevista com o Eduardo Blaskowski, autor de "Sob o sol de Platino", lançamento da 25° Feira do Livro de São Borja. O escritor de 51 anos aparece entre os homenageado nesta edição do evento.

Dica de Leitura

Eduardo Blaskowski na sessão de autógrafos.


 Livro "Sob o sol platino"

Livro lançado em janeiro de 2010 na Livraria Cultura de Por Alegre.


Publicado por: Julianne Lopez, Ludimila Constant,  Marina Almeida e Nathalya de Oliveira.