"Não ouça tão depressa toda essa dissonância"

Professor doutor Marcelo Rocha lança livro de crônicas

Vale Livro em sua primeira edição na 26ª Feira do Livro

Projeto de Lei oferece cupom de desconto de R$ 10 para alunos ganhadores do Prêmio Leitura na Escola

Pequenos Escritores

Projeto "Pequenos Escritores" lança livro durante a Feira.

Programação alterada no último dia de Feira

O mau tempo alterou a programação do último dia. Confira!

Estandes especiais na 26a Feira

Conheça o Café da Feira e o estande da Agricultura Familiar

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Feira 2010 - Maria Izabel Guimarães Scalco lança o livro Era uma vez um poeta

Maria Izabel Guimarães Scalco autografando sua segunda obra



Marina Almeida
Rafael Junckes

A última escritora a participar da sessão de autógrafos da feira do livro será Maria Izabel Guimarães Scalco, com o livro Era uma vez um poeta, fragmentos da vida e obra de Aparício Silva Rillo.
 A inspiração para o nome veio do poema Era uma vez poeta, que homenageia Aparício e foi escrito por Rodrigo Bauer. Isabel conta que só não teve dificuldades para escrever a obra, pois era amiga da família de Silva Rillo, tendo grande estimulo e incentivo para escrever os relatos biográficos.
Falecido em 1995, Aparício Silva Rillo foi escritor e poeta da cidade de São Borja e, inclusive, foi colaborador de todas as feiras do livro enquanto esteve vivo.


FEIRA 2010 - Biblioteca Municipal presente na Feira do Livro

Rafael Junckes

Está presente na 25ª Feira do Livro, um estande da Biblioteca Pública Municipal Getúlio Vargas, que proporciona a troca de livros a todos os interessados. Foram realizadas cerca de 50 trocas durante os três dias de evento.
A biblioteca Municipal conta atualmente com vinte e oito mil títulos das mais variadas obras. Todos os dias são recebidas mais de cem pessoas fazendo empréstimos e pesquisas. Dos quatro mil cadastrados, dois mil frequentam a biblioteca regularmente.
Existem outros dois projetos desenvolvidos pela biblioteca, o “Pegue Leve”, que oferece revistas e livros gratuitamente a qualquer pessoa interessada e também a programação especial no dia 18 de abril, dia do livro.
Com contas no Twitter e Orkut a biblioteca entra na era digital para garantir uma maior aproximação das crianças e jovens, é o que relata Tauana Jeffman, agente de biblioteca e estudante de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal do Pampa.
 “Todas essas ações procuram incentivar a leitura, e aproximar a biblioteca do público, principalmente os jovens, que muitas vezes a vê como um espaço restrito” Finaliza Tauna Jeffman.

 Alguns livros disponíveis na Banca de Troca, da 25a Feira do Livro


FEIRA 2010 - Projeto "Novos Escritores" na Feira do Livro


Débora Carvalho

A cada ano, o projeto “Novos escritores” lança um autor municipal. Coordenado pelo DAC – Departamento de Assuntos Culturais, da prefeitura municipal de São Borja, o projeto já existe há três anos.
A verba para a iniciativa provém da prefeitura são-borjense, que investe cerca de R$ 1.000,00 nesta proposta de incentivo à leitura e à escrita. A seleção dos textos é feita pelo Conselho de Cultura. Composto por 18 pessoas, ele analisa os trabalhos inscritos, entregues em CD.
As edições anteriores publicaram os trabalhos de Ivo Drago (2008), Tai Dornelles da Escola Ivaí (2009) e essa edição premia Luiz Carlos Gavião Fernandes, funcionário público municipal, com o livro “Obras de um poeta”.

FEIRA 2010 - Lançamento do livro Obras de um poeta

Débora Carvalho

Nascido em São Borja, Luiz Carlos Gavião Fernandes está lançando neste último dia da Feira do Livro de São Borja, o título Obras de um poeta.
O autor relata à equipe Felivro que escreve desde seus 12 anos de idade, sobre temas diversos, tais como causos, fatos diários, eventos de sua juventude, romances e também sobre a cidade de São Borja. Seu principal horário de inspiração é à noite, mas fica por dias e até meses sem escrever, muito em função de seu trabalho junto à prefeitura municipal.
Um de seus poemas “Uma glória de nossa história” recebeu, no primeiro concurso do museu Getúlio Vargas, o primeiro prêmio. Como incentivo às crianças, adultos e a todos aqueles que sentem inspiração pela escrita, Luiz Fernandes declara, que devem buscar auxílio de seus professores, familiares e até mesmo escritores.
Concluindo a entrevista, o premiado do concurso “Novos Escritores”, muito emocionado lembra que seu principal incentivador, desde sempre, foi seu querido pai Maximiano Fernandes, para o qual dedica sua atual publicação.

 Autor autografando sua obra durante a tarde, no último dia da Feira do Livro

Feira 2010 - A família reunida no grupo Os Guris Costeiros

 Rafael Junckes

Os Guris Costeiros, que se apresentaram hoje durante a Feira do Livro, são um grupo composto por jovens da comunidade são-borjense. Cantando músicas tradicionalistas, o grupo é apoiado pelo Departamento de Assuntos Culturais (DAC) e participa da Caravana Cultural, que já fez várias apresentações na região.
Valdemar Dutra de Souza, 71 anos, que é avô de dois, dos quatro guris que compõem o grupo é quem os comanda e ensina o que sabe. Gerônimo Júnior, 13 anos, canta e também toca gaita nas apresentações. Ele conta que seu avô “sempre influenciou com a música em sua vida”, desde pequeno o observava tocando gaita e logo descobriu suas aptidões.
Eleandro Fagundes da Silva, irmão de Gerônimo, e Cristian Rafael Pompeu, também estão no grupo que em um galpão improvisado aprenderam o que sabem. Valdemar trabalha para que as crianças fiquem longe da violência e outras influências negativas.

 Os Guris Costeiros em apresentação na 25a Feira do Livro



Feira 2010 - CASB faz apresentação teatral durante a Feira

Rafael Junckes

Apresentou-se hoje, durante a 25ª Feira do Livro, um grupo de alunos da quinta série do Colégio Adventista de São Borja (CASB). A peça teatral Gotas de Vida abordou temas ligados ao meio ambiente e a preservação da água e dos animais.
A professora responsável pelo projeto é Carine Anastácio, ela é auxiliar da biblioteca, onde todos os meses são desenvolvidas oficinas paralelas ao ensino regular, motivando os alunos com temas da atualidade e ampliando o desenvolvimento pessoal e profissional.

 Gotas de Vida, apresentado durante a Feira do Livro 

Feira 2010 - Lançamento do Livro : O Eclipse de Serguei (Romance)

Livro lançado na 25º Feira do Livro.  Foto: Nathalya de Oliveira

Gilson Correa foi premiado em primeiro lugar com duas cronicas que fizeram parte do livro "Outras Águas".
O autor relata que "Escrever mim é como respirar", sua visão sob a biblioteconomia está avançando com os adventos da internet, disseminando a informação, segundo o autor a biblioteca é mais que um depósito de livros, é onde pode ser encontrado todo e qualquer tipo de informação.
"Estar em São Borja e ter trocado informações com bibliotecários da cidade é uma alegria para mim" relata Gilson.
O livro trata do preconceito ético e social, todas as pessoas tem preconceito, o personagem tem um pé no presente e um pé no futuro e vai se transformando conforme as atitudes tomadas, isso se desenvolveu a partir de sua convivência com a mãe, e vai se transformando conforme as atitudes tomadas. Ele queria muito olhar o eclipse e na noite em que foi olhar seu pai desapareceu.
Ao perguntar a sua mãe sobre a ausência do pai (que havia fugido por motivos politicos na época da ditadura) ela esconde do menino os motivos.

*Essa é apenas uma ideia do contexto do livro!

Mais informações sobre Gilson Corrêa em:
Email: gcgilson4@gmail.com
Blog: letras-livres.blogspot.com
Site: sites.google.com/site/dasletrasnovas
www.recantodasletras.com.br
Twitter: @gilsoncorrea

Postado: Ludmila Constant e Nathalya de Oliveira

Feira 2010 - Palestra de Gilson Correa capacita agentes bibliotecários!

Oficina para agentes Bibliotecários com, Gilson Correa.   Foto: Nathalya de Oliveira.

Bibliotecário e escritor formou-se em letras na Univeridade de Rio Grande, onde também lecionou durante alguns anos de sua vida. Atualmente Gilson é escritor, em sua palestra na 25º Feira do Livro ele relata as várias faces de sua profissão, desde os primeiros sistemas (SAB) até os sistemas mais atualizados que podem ser encontrados no site www.sab.furg.br. 
Suportes da informaçãpo ao decorrer do tempo:
- Tablete de argila: criados pelos suméricos em 3200 A.C
- Papiro vegetal usado pela primeirta vez em 4000 A.C se tornou a maior exportação do Egito, que originou o nome papel.
Tudo se transformou em linguagem, lugar onde se armazena informação. Em exemplo de hoje é o computador.
-Pergaminho feito pelo couro de carneiro encontrado na região do Pérgamo, atual Turquia, ele resultou em um aprimoramento do papel.
- Códice são da Idade Média, podemos dizer que é um antepassado do livro, por sua semelhança no formato. O método utilizado para montar o códice era atravéz do recorte e costura das folhas.
- Papel é criação dos Chineses, mas que predominava na Europa, era fabricado com fibras de algodão, fibras e cãnhamo.
- Livro é um meio democrático de veicular a informação. O primeiro livro impresso foi a Biblia em Latin inventado por Gutenberg, e Lutero lutou para que fosse impresso em Alemão apartir disso o livro começou a ser um meio democrático, uma maneira de fornecer a população um acesso a informação.
Atualmente existem livros em todas as áreas, com durabilidade de aproximadamente 100 anos, e jamais será deixado de lado mesmo com o avanço das tecnologias. As editoras citam que houve um aumento de 60% dos impressos, o que prova que a tecnologia não acabará com os livros.
- Livros digitais, e-books ou livrtos eletrônicos  (com o mesmo conteudo da versão impressa) incluindo capa e contra capa, só que com um suporte digital serve para resgatar artigos, revistas e livros na integra. Além de compartilhar em alguns aparelhos com a internet podendo ler e também interagir.
A palestra teve o objetivo de discutir estratégias para intensificar as ações de insentivo a leitura.


Postado: Ludmila Constant e Nathalya de Oliveira.

Feira 2010 - Entrevista com Sergio Venturini

Mais um grande escritor na 25° feira do Livro de São Borja. Livro "O índio nas Missões:Antes, durante e depois dos Jesuítas"




Postagem: Marina Almeida, Nathalyade Oiveira e Ludimila Constant.

Feira 2010 - Mais uma grande presença na 25° Feira do Livro

     Ontem na sessão de autógrafos da Feira estava presente Ramão Alguilar com seu ebook do livro "Identidade Perdida" e com o lançamento do livro "Revelar-se"

Ramão Aguilar autografando seus livros.     Foto: Nathalya de Oliveira

Postagem: Nathalya de Oliveira, Marina Almeida e Ludimila Constant

Feira 2010 - Sessão de autógrafos





     Livro "Múltiplas faces da questão social - o objetivo de trabalho do assistente social", lançado em maio de 2010, um livro coletivo organizado pelas professoras do curso de Serviço Social da UNIPAMPA. A publicação reúne artigos sobre diversas pesquisas realizadas pelos cursos de Serviço Social da UNIPAMPA e da Universidade Regional Integrada (URI), Campus de São Luiz Gonzaga, expondo pesquisas e relatórios de atividades a respeito de questões existentes na cidade da região.
     Encontramos na feira a professora Eliana Cogoes escritora de um dos artigos do livro mencionado, "Nas trilhas da educação inclusiva a construção do Núcleo de inclusão e Acessibilidade da Unipampa". Eliana Conta que quem incentivou a produção dos colegas foi a professora Caroline Goerk, pois gostaria de uma obra que reunisse temas variados associado ao objeto de trabalho do assistente social.

     Também contaram com os organizadores : Simone de Oliveira e Elisângea Pessoa
                                                                    Caroline Goerk e Cristina Fraga
                                                                    Laura Bravo
                                                                    Lizandra A. Nascimentro e Lucineide Orsolin.

        Professora Eliana Cogoes     Foto: Marina Almeida


   
 Postagem: Marina Almeida, Nathalya de Oliveira e Ludimila Constant

Feira 2010 - Show da Fânny Ferreira


Nathalya de Oliveira e Marina Almeida.

Animou a segunda noite da Feira do Livro. Fânny conta que canta desde pequena,  e mesmo assim ficou nervosa e emocionada. "Superei minhas expectativas" estusiasmada diz ela.

Fânny Ferreira 23 anos

Grande presença.


Telefone para contato: 91085996

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Feira 2010 - Teatro "Uma lição de vida" do Tereza Verzeri


 Rafael Junckes

Os alunos do Centro de Formação Tereza Verzeri apresentaram na tarde de ontem, na 25ª Feira do Livro, o teatro Uma lição de vida, que abordou temas presentes no cotidiano, como drogas e desestrutura familiar.
Participantes da oficina de apoio pedagógico coordenado pela professora Elci Martins, os jovens reapresentaram o teatro produzido para a formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). Desenvolvido durante as aulas do ensino regular, o curso aborda temas de interesse social, influenciando os jovens a seguir em um caminho correto ao longo da adolescência e vida adulta.
Idealizado pela aluna Jenifer Gosmão, 15 anos, o roteiro logo conquistou a todos, que construíram a peça exemplificando as vivências do dia-a-dia de São Borja. O teatro teve grande público presente, incluindo crianças das escolas da cidade.


 Jovens da oficina de teatro coordenada pela professora Elci Martins

Feira 2010 - Hora do Conto na Feira do Livro


Rafael Junckes

Durante os três dias da Feira do Livro, um grupo de alunos, com idades entre 14 e 17 anos, da primeira e segunda série do Curso Normal do Colégio Estadual de São Borja (CESB), realizam a Hora do Conto inspirados em livros de autores como Monteiro Lobato, Ziraldo, Ruth Rocha, Ana Maria Machado, entre outros.
Composta por histórias da literatura infantil, a Hora do Conto é uma atividade prática desenvolvida na disciplina de mesmo nome coordenada pela professora Jucelma Neves Schneid, que está a mais de 10 anos desenvolvendo a atividade.
“No começo sempre ficamos nervosos” afirma Josiane Ferreira da Silva, 15 anos, Anderson Dorneles Carbunk, 16 anos, complementa afirmando que “depois é gratificante ver no olhar das crianças a alegria e encantamento”, os dois são acadêmicos do curso e contribuem interpretando histórias adaptadas dos livros de literatura.

 Alunas do Curso Normal interpretando contos durante a 25a Feira do Livro

Feira 2010 - Entrevista com a autora: Cristina Kologeski Fraga

Autora do Livro "O Acidente em Serviço Militar".     Foto: Marina Almeida
Lançado na 25º Feira do Livro de São Borja o livro "O Acidente em Serviço Militar".
O livro relata algumas experiências da autora, professora e doutora, com a ausência dos direitos e os acidentes que sofrem os integrantes da Policia Militar do Rio Grande do Sul, tema abordado em seu doutorado.
A ideia do livro surgiu presenciando a necessidade de maior visibilidade, e o interesse de mostrar a outra face do trabalho, como a autora mesmo citou "invisível, as marcas das feridas". Dentre as várias dificuldades da profissão é citado também a não efetivação das leis, o o precário acesso a serviços de saúde, a extenção de acidentes no próprio seio familiar. Deixando os policiais sem perspectivas e com suas carreiras estagnadas.


Postagem: Ludmila Constant, Nathalya de Oliveira e Marina Almeida

Feira 2010 - Novos escritores recebem seus livros!

Alunos Autografando os livros. Foto: Nathalya
O 2º, 3º e 4º  ano do colégio Sagrado Coração de Jesus mantêm o projeto "Oficina do Texto" em parceria com grandes autores.
O projeto que incentiva os as crianças foi inscrito no portal pela professora que os coordena, só então receberam a liberação para poder começar o processo de criação.
No horário escolar, prezam pela hora da informática, onde escrevem seus livros interagindo com o autor. Ziraldo fez as ilustrações, a primeira etapa foi a escolha do livro, tendo como tema a copa do mundo. A segunda etapa ocorreu com a definição do período da escrita.

Feira 2010 - Entrevista com Cezar Brites

 O editor de livros são borjense, Cezar Brites, 39, será uma das atrações para o terceiro dia de feira com duas palestras: Como nasce um livro” e “Como publicar um livro”.
FI – Como vai ser a palestra “Como nasce um livro”?
CB – Na palestra eu vou contar uma história. A história do livro, mostrarei para as crianças através de vídeos e imagens todo o processo histórico da escrita, desde os pergaminhos até o livro que nós conhecemos nos dias de hoje.
FI – Para a outra palestra “Como publicar um livro” o que tem preparado?
CB – Muita gente escreve poesias e livros e não sabe como fazer com que isso se tornar um livro, não sabe como funciona o processo de publicação. A idéia dessa palestra é explicar como funciona a produção de um livro nos dias de hoje, porque hoje você tem a possibilidade de fazer um livro em casa e tirar todas essas dúvidas sobre publicação de livro.
FI-  O que você acha dessa nova tecnologia os E-Books?
CB- Eu acho muito legal essa nova tecnologia, sou um aficionado por livros, gosto de abrir e sentir o papel. Mas ao mesmo tempo sei que não é prático, se eu fosse carregar todos os livros que eu gosto não teria como carregar. Eu comparo assim, nós temos que caminhar e caminhamos, mas em alguns momentos temos a necessidade de correr, mas nem sempre é prático correr. Nem sempre vai ser prático o E-Book assim como nem sempre vai ser prático o livro, tudo vai depender da necessidade e do momento.
FI-  Você trabalha a quanto tempo editando livros?
CB- Desde 1995, já faz quinze anos. A minha área de trabalho é a medicina, mas já editei livros na área do direito, filosofia e empresarial.
FI- Como vê o mercado de livros daqui pra frente?
CB- As pessoas gostam de livros, querem comprar, mas o que acontece é que é muito caro. O que acaba por tornar caro o livro é todo o processo, porque o escritor tem que ganhar, o editor, a editora e a livraria consequentemente também. Uma coisa que está tornando o livro mais barato é a venda feita direta pela editora que acaba aumentando a demanda de livros, outra coisa interessante que está surgindo de uns cinco anos pra cá é a impressão por demanda que evita o desperdício e a estocagem. O mercado está mudando com a impressão digital que dimuni os custos. A internet veio pra revolucionar e facilitar o acesso ao livro.
FI-  Você acha que o livro de papel vai acabar agora com a invenção do livro digital?
CB- Eu acho que vai ser que nem o vinil. Acabou o vinil? Não, ainda tem gente que gosta e coleciona. O livro digital está ai, porém nunca se escreveu e imprimiu tanto livro como se imprime agora. A gente está no início do processo, vai demorar muitos anos para o livro acabar.
FI- Como nasceu essa vontade de editar livros?
CB- Eu sempre gostei de livros desde pequeno, até os presentes que eu mais ganhava do pai eram livros.
FI- Como funciona aqui na editora, as pessoas te mandam material?
CB- Sim, por dia recebemos um ou dois livros por e-mail de pessoas de todo o Brasil. O que mais tem são livros de contos, romance e poesias. É incrível, todo mundo escreve poesia. Mas a maioria desse material não me interessa por não ser da área que eu trabalho. Eu trabalho com medicina.
FI- Qual o tempo do processo de produção do livro?
CB- Seis meses mais ou menos.
FI- Como é a relação entre o editor e o escritor?
CB- A gente tem algumas dificuldades, por exemplo, tem muitos autores que confiam plenamente no editor ai o trabalho fica bom, porém tem aqueles que não confiam, não querem mudar nada no texto. O papel do editor é mediar entre o autor e o leitor, fazer com que o escritor seja entendido pelo leitor.
FI- Qual a sua expectativa em relação à palestra?
CB- Espero despertar no público presente  o interesse pela escrita.

Maria Izabel Scalco lançará livro em homenagem a Rillo


 Foto: Caroline Rossasi
Maria Izabel Scalco estará dia 1º às 20h para a sessão de autógrafos




Pesquisadora e professora da Urcamp – Universidade da Região da Campanha, Maria Izabel Scalco, lançará às 20h de sexta-feira o livro “Era uma vez um poeta – fragmento da vida e da obra de Apparício Silva Rillo”, com sessão de autógrafos.
“Era uma vez um poeta” é um poema escrito por Rodrigo Bauer, no qual Apparício Silva Rillo é homenageado. Foi, também, musicado por José Bicca e Pedro Julião, se transformando na música "O mate de quem se vai" que, em 1997, esteve nos palcos da Ronda de São Pedro, festival nativista realizado em São Borja.
A autora teve a ideia de escolher Rillo como foco central de sua obra por considerá-lo um poeta universal. “Acho que São Borja deve muito a ele, animador cultural por excelência, escritor, homem de comunidade, dramaturgo, teatrólogo, com um grande talento e genialidade”, diz.
O projeto de seu livro começou apenas como um ensaio. A intenção, a princípio, era trabalhar nele dois anos. Maria Izabel recorda que o trabalho ficou parado por dois meses até sentir a inspiração necessária para escrever.  “O escritor não se governa. Nós não percebemos, mas a obra governa quem escreve”, recorda as palavras de seu ex-professor de Filosofia da Unijuí, Mario Osório, que ao refletir sobre a frase, encontrou motivação para seguir escrevendo sua obra. “Às vezes, no começo, dava uns nós, ia desatando toda aquela trama e fluíam as ideias. Meu projeto era pra viver um ensaio, contudo, escrevi tanto e graças às pesquisas, leituras e à própria fundamentação embasada nos escritos de Rillo, que ele se tornou, de fato, um livro”, conta.
Em 2004, ano do 50º aniversário de morte do ex-presidente Vargas, publicou também “Um estudo sobre a memória de Getúlio Vargas na educação dos são-borjenses”. A ideia inicial era fazer uma pesquisa, focando como a memória de Vargas era trabalhada nas escolas. O tema foi abordado em seu trabalho de mestrado e acabou cativando os doutores presentes na banca, fazendo com que Maria Izabel readaptasse a pesquisa e lançasse o livro. A publicação vendeu todos os seus 800 exemplares.
Como a obra em homenagem a Rillo trabalha com memórias, assunto que Maria Izabel gosta e afirma discorrer com mais facilidade, tem um caráter bastante didático. Virá acompanhado de um CD, contendo as trilhas citadas ao longo do livro. 


Reportagem: Andressa Dantas, Caroline Rossasi e Thalita Chagas
Publicado por: João Ricardo Ribeiro

2ª apresentação de Paulo Bocca na Feira

Gargalhadas, gritos, mãos para cima e rostos atentos são os gestos que marcam a segunda apresentação de Paulo Bocca na Feira. A simpatia do escritor ao contar “Caça ao tesouro perdido” cativa cada criança presente na platéia e a retribuição vem com sorrisos e muita empolgação. Bocca trabalha como ator e diretor de teatro há 20 anos, tendo no currículo peças como "Entrevista com Espíritos", "Desencontros", Branca das Neves" e "Circo Eletrônico".

Crianças atentas à história "Caça ao tesouro perdido"


Reportagem e foto: Beatriz Wardzinski

Kalunga, "escritor-show" presente no evento


O simpático escritor Kalunga chegou em São Borja com muito bom humor e, correspondendo todas as nossas expectativas, o "escritor-show" como é conhecido, recebe a equipe Felivro informa. As longas oito horas viajadas de Passo Fundo a São Borja não afetaram a personalidade espirituosa de Kalunga.
Como todo bom contador de historias, o escritor relata várias curiosidades de jornalistas e artistas que conheceu ao longo de sua carreira. Tranquilo e simples, o escritor diz que aprende sempre e que é preciso sonhar - mas sonhar alto e sempre correr atrás desse sonho - reitera Kalunga.



Reportagem e Fotografia: Débora Carvalho
Redação: Marina Almeida, Rafael Junckes
Revisão: Patricia Bitencourt